sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Dados do EIA-Rima não inviabilizam obras em Viracopos

Os dados do EIA-Rima (Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental) não vão inviabilizar e nem atrasar as obras da primeira fase de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos, segundo o superintendente José Clóvis Moreira. Ele disse que os impactos ambientais apontados no estudo - 37 impactos na área da Bacia do Rio Capivari, sendo que 30 deles são negativos, podem ser mitigados com medidas preventivas e de controle e compensações. Segundo o estudo, as compensações deverão exigir pelo menos R$ 32,4 milhões. A compensação está calculada com base em 0,5% dos investimentos de R$ 6,4 bilhões previstos para a ampliação e operação do aeroporto até 2015.

O início da ampliação do aeroporto dependerá da aprovação desse estudo e da liberação das licenças ambientais. Para o superintendente, a quantidade de itens negativos não devem ser avaliados de forma quantitativa, mas o importante é como poderão ser tratados, compensados de forma que o empreendimento seja viabilizado. Com a aprovação do EIA-Rima, uma das fases do processo de licenciamento ambiental, a Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária) terá ainda que obter as licenças prévias, de instalação e de operação. Moreira trabalha com o cronograma de que todas as licenças sejam dadas até o final desse ano.

A ampliação começa com as obras de construção da segunda pista. O estudo aponta o licenciamento também para área para teste de motores e inspeção de aeronaves, implantação do primeiro módulo do novo Terminal de Passageiros, miniterminais, pátio de aeronaves, edifício para garagem e estacionamento, ampliação do Sistema Terminal de Cargas, implantação do Centro de Manutenção da Infraero e do Serviço de Salvamento e Combate a Incêndio, vias de acesso internas, além de infraestrutura básica. Também estão sendo licenciados lotes para o parque de abastecimento de aeronaves, para o sistema de companhias aéreas e de aviação geral, para o sistema industrial de apoio, para a estação de tratamento de resíduos, para estações ferroviárias e para o aeroporto indústria.

O EIA-Rima já está aberto à consulta pública e será discutido em audiência pública convocada pelo Consema (Conselho Estadual de Meio Ambiente) em 19 de fevereiro, às 17h, na Câmara de Campinas. Na audiência, a sociedade poderá se manifestar, esclarecer dúvidas, fazer sugestões ao estudo.

Fonte: Paulínia News
www.paulinianews.com.br

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