Um jato Phenom 100, prefixo PR-UUT, derrapou no fim da tarde de ontem ao pousar no aeroporto Campo de Marte, em São Paulo. As condições climáticas eram críticas naquele momento, com bastante chuva e rajadas de vento. O excesso de água acumulada na pista deve ter sido a principal causa do acidente, além da falta de reversos e freios aerodinâmicos no pequeno jato, que obriga o piloto a parar a aeronave apenas nos freios das rodas, aumentando a chance de ocorrência de aquaplanagem. O Phenom teve várias avarias, sendo removido sobre uma carreta, como se observa nas imagens no link a seguir.
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Este não é o primeiro caso. Aconteceu em Angra dos Reis a mesma coisa. Essa aeronave conta apenas com freio hidráulico, não possuindo reverso. Em condições normais pousa em 1250 metros, mas basta umedecer a pista e 1.500 já não são suficientes. Houve também em RELPREV em Uberlândia, cuja pista tem 1950 metros e quase que a aeronave não para. A Embraer tem que rever o conceito de freio da referida aeronave.
ResponderExcluirOlá, Gerson.
ResponderExcluirSem dúvida a ausência de alguns recursos de frenagem, como os freios aerodinâmicos e o reverso, influenciam nas características de pouso da aeronave.
Porém, é importante lembrar que nos casos de Angra e do Campo de Marte, os operadores das aeronaves "abusaram" de alguns limites, que poderiam ajudar a evitar os ocorridos. Em Angra, a aeronave estava acima do peso máximo de pouso, e em Marte o aeroporto apresentava condições climáticas que desaconselhavam o pouso.
Assim, talvez o problema pode não ter sido o projeto da Embraer, afinal, a empresa é a terceira maior fabricante de jatos do mundo e não deixaria um projeto "deficiente" ser lançado sob o risco de prejudicar sua imagem.
Murilo Basseto
RMC Aviação
Se nao houvesse problemas no freio, a Embraer nao os trocaria sem cobrar nada. Correto?
ResponderExcluirO Phenom é quente no pouso e com certeza faz falta os reversores! todavia o peso desse equipamento vai alterar o peyload do aparelho.
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